Mas ao contrário do que se pode imaginar, seu reinado como miss não a isentou de continuar trabalhando duro. Sabrina, após o concurso, manteve praticamente a mesma rotina de antes, não largou o emprego para poder se sustentar, nem desfruta de muitas regalias por conta da fama repentina. “Ainda trabalho como vendedora em uma butique e faço fotografia [como modelo]”.
Sabrina se divide em três cidades para dar conta da rotina. Mora em Caconde, trabalha em São José do Rio Pardo e estuda publicidade em Guaxupé. Ela é o espelho de milhares de brasileiras que lutam para conquistar uma vida melhor, e que apostam na criatividade para bancar os sonhos. “Ia do trabalho para a faculdade todos os dias”. E foi na universidade que teve a ideia buscar financiamento para custear os gastos com o concurso.
“Fiz um ‘livro de ouro’, que é onde você escreve seus objetivos [e pede doações]. No início, comecei pelo comércio. Alguns me ajudavam com roupas, e depois passei a ir às casas”, afirmou. Sua família deu todo o apoio para não desistir. “Minha mãe me acompanhou nesse processo todo”.